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Yorubá, Ifé, a origem, sincretismo e a Santeria Cubana.

Introdução

A santeria e um culto Afro Brasileiro que nasceu na ilha de Cuba na época da colonização. O motivo principal que liga a Santeria com o Candomblé é, o próprio contesto histórico da época, as típicas etnias de os “escravos” deportados naquela ilha, a mesma daqueles que foram deportados no Brasil, enfim o culto tem a tradição da população Africana Yorubá. Logicamente por vários motivos devidos certamente a os contextos geográficos e sócio político, e de uma nação diferente, a tradição Yorubá e a própria religião, em Cuba assumiu fatores e hábitos pouco diferentes. Isso mesmo como aconteceu com outros cultos, por exemplo, o tanto descriminado culto Voodoo, que nos nossos dias, é á religião oficial do Benin, e vem praticado desde o inicio da colonização em Haiti, Santo Domingo e outras áreas do Caribe.



Este texto deve considerar se então pelo leitor um ponto de partida da época da trata de os escravos até os nossos dias em modo de explicar as origens da população Yorubá e a própria religião, que por diferentes caminhos e afinal de interpretações, sobreviveu até os nossos dias. Um outro motivo que este documento tem á preposição é de explicar em um contexto histórico o quanto incide e conservou na tradição uma religião por uma população que passou do período colonial e escravidão, a os nossos dias em quanto permaneceu nas tradições, rituais.

Diferentes caminhos sim, um foi pra ilha de Cuba por mãos da Espanha, e o outro por mãos do Portugal, afinal mesmo em forma de interpretação na base das possibilidades de os antecedentes, de conservar e difundir, manter uma tradição de uma população que tem historia e gloria.



O sincretismo, a Santeria.

Sincretismo, espiritualidade é magia, sãos algumas das características fundamentais da Santeria Cubana, qual a “Regla de Ochá” e o ramo principal. As raízes das “Regla” afundaram no continente Africano, em particular na Nigéria, pais de qual eram provenientes parte dos escravos trazidos pelos Hispânicos nas plantações Cubanas. Acreditavam em um universo feito de espíritos e divindades associados a os elementos da natureza, portanto assim pertos e materiais, tanto assim de poder comunicar com os homens e influenciar as próprias existência, do dia a dia. Propriamente na função desta proximidade com as divindades e a ausência de diferenças substanciais entre o mundo dos vivos e aquele dos espíritos, a magia fica como um meio principal de comunicação e interventor sobre a natureza com um objetivo que tem uma única aspiração, sentido, e muitos caminhos. A felicidade. Depois que foi “exportada” nas regiões do Caribe e tropicais, a religião Yorubá continua em manter se viva e evolver em função do ambiente no qual os escravos tornam se viver. Os conhecimentos dos mais velhos, de tantos que eram nascidos na África, possuíam a essência mais pura e potente da religião, embora transferidas pelas gerações a seguir, em forma absolutamente oral, e nunca de forma completa. A religião Yorubá tem de fato caráter esotérico, aos mistérios mais profundos, se liga somente a função de diversos níveis, de iniciação. No curso dos anos então somente poucos homens e mulheres conservaram e transmitiam assim aos próprios sucedidos, a sabedoria Yorubá mais profunda, mas o implanto geral da religião e as linguagens Yorubá continuaram em ser transmitido alcançando até a sociedade branca de os patrões Hispânicos. O contato da ‘Regla “com o mundo dos brancos, os crentes católicos hispânicos, produziu uma primeira conseqüência, na proibição absoluta de profissão e pratica de religiões pagã, imposto aos escravos com obrigação de conversão em catolicismo. Os escravos foram assim batizados, foi atribuído assim um nome hispânico e assim foram depois evangelizados por mãos de os Jesuítas, ensinando os fundamentos do cristianismo. A” Entrada “desta nova religião” foi não conflitou muito com os seguidores da “Regla”, tanto já acostumados em serem “elásticos”, sobre os princípios religiosos, e também com uma forte ausência de defender uma verdade absoluta. Não foi difícil por eles então assimilar alguns de os preceitos bíblicos, que por vários aspectos parecidos nas tradições Yorubá, e em aparência aceitar o ritual Cristã. Na realidade as figuras de os santos Cristãos e os fatos contados na bíblia, foram sistematicamente englobados com os espíritos do Phanteon da Regla, com as divindades es espíritos Yorubá, dando assim vida a religião “Sincrética” que caracteriza o inteiro Caribe e parte da América Latina, com os nomes de Santeria, Voodoo, Cordon Bleu, Mandinga, e outros cultos não muitos conhecidos.



O vasto campo de estudo relativo a Santeria Cubana apresenta vários aspectos que merecem uma analise aprofundada. Começando com uma idéia de focalizar a própria “Santeria” entre a sociedade Cubana de os “Brancos” e não somente dos descendentes dos escravos negros, de maneira que seja entendido o porque de uma religião “Afrocubana” tornou se tão radicada e importante. Interessante também é fazer luz entre a situação social política Cubana e a mesma revolução acontecida, no ano 1959.

Sendo dificultosa por vários motivos uma pesquisa “no campo”, este trabalho é baseado sobre um trabalho especifico, bibliográfico. Isto tem me obrigado em modificar a rota de inicio e levá-la no trecho já conhecido: excursões sócias culturais, por certos lados, cultural.

O material bibliográfico assim recolhido permitiu assim de traçar um ‘ “quadro” de como a “Santeria” seja nascida e desenvolvida em Cuba, com características próprias sempre devidas de os elementos religiosos africanos, de um lado cristãos e de outro propriamente Africano. Os “Lucumí”, ou seja, termo utilizado pelos escravos de etnia não Yorubá, para definir os escravos “Yorubá”, foram umas das etnias com maior presenças no território Cubano na época da escravidão, e por este motivo foram uns dos anéis centrais do desenvolvimento do culto “Santeiro”.

O primeiro capitulo deste documento traça neste caso, brevemente a historia da “diáspora” Yorubá em Cuba, prosseguindo assim no segundo capitulo descrevendo os traços culturais das etnias africanas deportadas em Cuba no período da escravidão, e quanto incidiam, a cada uma com modalidade e peso diferente, elementos específicos ao interno do desenvolvimento das praticas religiosas locais. No terceiro capitulo vem pontuado a descrição do que foram os “palenques”, sociedades de escravos fugitivos, e do fenômeno do “sincretismo” com os diferentes significados que neste termo os estudiosos atribuíram e ocupavam se.

No quarto capitulo vem mais aprofundado a descrição da “Santeria” e dos elementos históricos, rituais, e mitológicos, na qual constituída. Procuram se de traçar um quadro do panorâmico das praticas de culto que não pertence a Santeria, mais ao menos paralelamente, e em seguida nas influencias das etnias africanas presentes e das “Misturas” recíprocas que subseguiram, assim como foram importantes as influencias das teorias mágicas e espíritas provenientes da Europa. Referendo se a Regla de Palo Monte, de derivação Bantum na sociedade secreta Abakuá de derivação Efik ed Ekoi, da costa do Calabar da África Ocidental, e ao espiritismo, com suas diversas ramificações, influenciado do pensamento das obras de “Allan Kardek”.

O quinto capitulo é dedicado exclusivamente à descrição de os Lucumí. Fazendo um elenco das divindades (Obesa), das quais é constituído e, descrevendo detalhadamente as características e as correspondências, com os santos Cristãos. São descritos também alguns mitos e lendas de vários deles que pode resultar interessantes.



Sendo que o inicio desta pesquisa, na forma do sentido, foi o porque de uma religião de origem Africana bem que “Sincretizada” com a religião Cristã, seja se difundida entre a população branca da ilha de Cuba, e mesmo interessante o motivo da ulterior difusão afora do território Cubano. Evidentemente as motivações de dois percursos de desenvolvimento desenvolvidos da pratica ritual da Santeria são diferentes. Provavelmente Cuba foi é e atualmente hoje um território particularmente receptivo por um tipo de espiritualidade sem uma estrutura religiosa rígida e acima de tudo potente politicamente como aquela Cristã. A política Cubana enquanto Laica ficou sempre distante do poder do Vaticano, mesmo tendo algumas aberturas principalmente nos últimos anos, e esta ausência imponente permitiu que a Cristianidade fundiu se com a espiritualidade Africana, em única estrutura ritual profundamente organizada e bastante difundida, justamente porque ausente de poder político, mas fundamentalmente ao fim da resolução das problemáticas espirituais das pessoas, de um lado e com o escopo de gerir as dificuldades ligadas à existência diária do outro lado. E nestas dificuldades e exigências espirituais que interessaram e interessam transversalmente os dois lados, macro componentes da sociedade Cubana; a branca e a negra. Podem-se compartilhar esta idéia que, a Santeria seja se desenvolvida como instrumento de resistência nas mãos da parte fraca da sociedade, ou seja, o escravo, é oportuno entender que como um instrumento de resistência nas mãos da parte fraca da sociedade possa ser difundido no compartilhamento de estilos de vida da grande massa, afora da capital (Havana), seja branca que negras poco é importante, enquanto o comum é o sentido, cargo ao interno da própria sociedade.

Entre os autores já lidos alguns mencionam em hipotéticas filiações de Santeria com Batista, ante e depois de Fidel Castro, apos com a revolução seria sustentada pelo Xangô em pessoa, o Orisá da guerra. Então poderia ser interessante fazer uma pesquisa relativamente na difusão da Santeria na classe dirigente ou nas classes dominantes, mas este é um outro capitulo ainda, de difícil realização enquanto não foi possível achar material suficiente, ma somente documentos, de forma anedótica.

Por quanto inerente a difusão da Santeria entre os adeptos não Cubanos, e lógico entender que o forte peso do fascino exótico possa ter influenciado esta pratica religiosa, que influencia por certos versos a sociedade capitalista em vários lugares do mundo, embora ligadas em filiações, mais ou menos esotéricas com elementos de magias.





O Inicio

Diego Velásquez conquistou a Ilha de Cuba nos anos 1511 1512. É provavel que diferentes escravos negros ja estavam presentes na sua expedição, ou que mesmo chegaram na ilha pouco tempo depois da sua chegada. Bartolomeu de Lãs Casas “O apostolo das Índias” comandou uma investigação apurada em respeito das condições de vida dos indigenos; ele achava que este povo vivia em maneira horrível animalesca. Ele comandou sobre pedido de os colonos, que fosse permitido a qualquer pessoa que chegasse da Espanha no território das Índias Ocidentais, de dispor pelo menos de uma dúzia de escravos, assim evitando o auxilio de trabalho pelos indígenas.



A historia da população Yorubá iniciou na África, na vale do Nilo, entre a etnia chamada Twa. Quatros grupos menores dos Twa se desenvolveram, e viajaram para o centro da África. Aqueles que se estabeleceram ao norte, foram conhecidos como Ta Merrians, ou Egípcios, e aqueles do sul, Amazulus, aqueles do este Agikuyus, e aqueles do oeste, Yorubá. Quarenta mil anos atrás os Twa entendiam Deus em um modo que resultasse após a base de muitas religiões Africanas. Os Twa chamavam o seu Deus simplesmente “O grande criador de tudo”, o desconhecido. Os Ta Merrians, chamavam o seu Deus como Aten, e os Yorubá de Olodumaré. A civilização Yorubá verdadeira iniciou com a fundação da cidade santa de Ilé Ifé, centro do seu império. Quando os traficantes de escravos da Europa chegaram nas costas da África ocidental, o poder da civilidade Yorubá já estava em fase de dês crescimento. A beleza de os trabalhos artísticos e de os mitos religiosos eram comparados com aqueles da civilidade da Grécia. A destruição do império Yorubá pode ser atribuída com a queda do Alafin Awole no 1796. A invasão por mão dos tiribas Fulani durante a primeira parte do XIX séc. determinou a captura de centenas de milhares de Yorubá como prisioneiros de guerra, seja depois cedido a os mercantes de escravos para serem embarcados pelo novo mundo. Entre os Yorubá, Olodumaré (também chamados Olorun), era o maior de todas as divindades, no que sub divide o Asé, a fonte de todos os poderes entre as divindades inferiores. Olodumaré se pensava que fosse muito distante da humanidade para poder lha ajudar nos problemas quotidianos, e por isto que os Yorubá e os seus descendentes do novo mundo, os Lucumí e Nagôs, procuravam os Orisá.

A área principal da etnia Yorubá e situada principalmente na parte sub ocidental da atual Nigéria, e também nos paises confinantes como Benin e Ghana. Os Yorubá transportados como escravos no novo mundo, e conhecidos como Lucumí a Cuba e Nagôs no Brasil, foram expertos no preservar a própria cultura. O termo Yorubá refere se as pessoas provenientes da cidade estado de Oyó, depois foi utilizado por referencia em todos os membros da hegemonia de Ifé no XIX século. A cidade de Ifé chamada Ilé Ifé na tradição Yorubá é considerada o berço da criação, gênese.

O rei de Ifé chamado Oni, na época vem pensado como o governador espiritual de todos os Yorubá.

Mesmo que a religião dos Yorubá se adaptou com diversas alterações da base principal, devido ao ambiente hostil da sociedade Cubana, tornando se afinal como aquela que é conhecida como a Santeria, e todos os adeptos continuavam a venerar Ifé. Parte do carisma da Santeria e certamente a sua sensualidade. A santeria pode ser definida como uma religião incorporada, ou seja, que pode ser percebida com o corpo na própria integridade, e no mesmo tempo nutrindo a própria alma. Os esquemas rítmicos dos sons dos tambores parecem que determinam reações “simpáteticas”, ritmadas (reação sobre sugestão de um ritmo musical neste caso, em movimentos corporais em sincronia com o ritmo musical em questão), nos corpos dos adeptos, e das reações sedativas em estimulantes na baste do ritmo. O Imediato, a facilidade de interagir com as divindades, tanto assim acessível a os adeptos é muito atraente por todos aqueles que crescem e se formam com religiões e tradição em quais tendencialmente se pensa que Deus é inacessível.

Se a Santeria iniciou come religião dos escravos, agora é praticada por indivíduos que pertencem a varias tradições e nível social, cultural. O sistema de valores da Santeria não pode ser objetivamente caracterizado das definições de superioridade ou inferioridade em respeito da Cristianidade Ocidental. O que pode ser declarado no panorâmico cultural da Santeria difere se de muito em que pode ser declarado na fé Judia Cristã ou Islâmicas. De conseqüência o contesto ético de referencia correspondente e em todo e por todo inigualável (em relação, por exemplo, em quanto nome destas religiões foi feito no passado). No inicio era o Asé, e quando tal iniciou em pensar tornou se Olodumaré. Quando Olodumaré agiu, tornou se Olofi, e tal que criou Obatalá, como parte de ele mesmo. O conceito de Asé é central para compreender a Santeria. Asé é assim como pelos o termo Hindu “Darma” um conceito dinâmico e difícil de definir. Entretanto a palavra Asé tornou se parte integrante do léxico Cubano popular, significando “sorte”, “carisma”, e o seu significado ontológico é muito mais profundo referendo se em um sentido de ordem e equilíbrio do universo. O Asé é a fonte ultima de qualquer coisa. Os Santeiros vejam o universo, em conjunto com Deus e os Orisás, como uma população feita de ser codipendentes, com responsabilidades recíprocas. Estas responsabilidades são inerentes ao alcance de ordem e equilíbrio. Uma falta de equilíbrio (falta de Asé), vem experimentada pelo individuo como disfunções emotivas, físicas e econômicas. Quando uma pessoa experimenta o dês equilíbrio, consultará um de os Oráculos da Santeria para chegar à causa e achar o remédio adequado. Isso implica uma serie de oferendas a os Orisá e aos espíritos ancestrais, assim como aconselho práticos de parte do “Pai” (Divinador, geralmente um Santeiro ou uma Santeira), em como reganhar o equilíbrio perdido.

As dicotomias ocidentais como o bem e o mal, Deus e Satanás, não tenham grande significado na Santeria. Pelos Santeiros o mal é um conceito relativo, não existem absolutos. O mal, o pecado e a dor possam ser todos definidos como faltam de Asé, dês equilíbrio.



Como que Fidel Castro percebeu uma vez que Cuba e mais um pais afro-ispânico que latino americano, mesmo que as relações entre as raças brancas, negras e mulatas, forma tumultuosas, não existe alguma negação da pensante, importante influencia da cultura africana em geral, em particular Yorubá, e teve assim tanta influencia entre as áreas culturais Cubanas como, musica, a própria linguagem, religião. Por exemplo, os Cubanos chamam os gemeis de “jimaguas”, mentre em outros paises de língua hispânica se chamam de “gemelos” ou “mellizos”.



Yorubá e a trata dos escravos.

Os escravos que foram trazidos em Cuba e que pegaram o nome de Lucumí eram originários da área da África Ocidental, que correspondia na época no antigo reino de Oyó (Nigéria), e pertencia ao grupo Yorubá. As informações relativas às proveniências dos escravos não eram por nada detalhadas. A conseqüência desta confusão foi que entraram no Novo Mundo escravos provenientes da mesma região, mas, com diferente designação. O caso dos Yorubá é exemplar; enquanto em Cuba eram conhecidos como Lucumí, nas Antilles Francês, eram definidos como Ayois, distinguidos pelos Nagôs Brasileiros. Os Yorubá ocupavam boa parte do território sul oriental da Nigéria, limitado a este pelo Golfo do Benin, a oeste de o Dahomey, e se entende a costa da Guinea até a metade do curso do rio Niger em sentido do seu interno. O termo Yorubá foi utilizado pela primeira vez pelos Hausa para definir as populações do sul que eram consideradas homogêneas do ponto de vista da linguagem e cultural. Até tempos relativamente recentes os Yorubá os Yorubá não se consideravam como uma população única, mas especificadamente como cidadão de Oyó, Benin, Yagba e outras cidades, reinos e religiões. De os grupos étnicos que constituem a população Nigeriana, Yorubá e o terceiro em grandeza. Falam um dialeto derivado da sub família Kwa, e esta ultima pertence a grande família lingüística Neftrica. Na língua Yorubá existem muitos dialetos próprios da divisão tribal qual é constituída a nação Yorubá. Os principais sãos Egba, Oyó, Ifé, Ljecha, Ekiti, Ondo, Ljebu, Owo, Owe e Akoko. Na baste de quanto é a tradição Yorubá a cidade de Ilé Ifé é o centro de origem de todas as nações e de os homens do mundo. Odudúa. O grande herói cultural Yorubá fundou esta cidade em cerca de 850 d.C. considerada sacra, como uma “Roma de os Lucumí”. A linguagem real de os Yorubá era considerada descendente diretamente de Odudúa “Qualquer Oba das cidades Yorubá e considerado descendente de Ifé e o seu rênio fica como um sub rênio de Ifé”. Um Oba Yorubá possuía poderes rituais exclusivos, que nenhum outro de os outros súditos compartilhava com ele. Podia lançar a maldição contra aqueles que desatendiam as suas ordem e proibir o acesso a tais afinal excluindo os, e em alguns casos das discussões de caráter político. Era o símbolo da ordem pré-estabelecido e por este motivo um Oba podia afirmar sem se contrariar que “Se nos tentamos de subtrair nos a condição de rei, imediatamente a cidade e a sua população cai na confusão e começa a ilegalidade e a dês organização geral”.

Com a morte de Odudwa se fala que os seus filhos e netos, eles se distanciaram e fundaram em outros lugares os reinos (Owu, Oyó, Popo, Sabe, Ila, Ondo, Ljesha, Ekiti, Akure, Owo, Ljebu, Egba, Ketu, e Idaisa). A nação Yorubá teve uma grande influencia na África Ocidental. Sob domínio do reino de Oyó, boa parte das tribas Yorubá unificou se e conheceram momentos de esplendor político e cultural. No século XVII começou o declino que foi em parte acelerado da constante guerra com o Dahomey. No 1810 a maior parte do território foi envolvido em cruentas guerras cíveis. Esta situação de instabilidade favoreceu os Fulani, um de os grupos “islamizados” provenientes do norte que estavam avançando em sentido do sul. Durante o século XIX os Yorubá foram vitimas das incursões “negreiras” e muitos deles foram capturados como escravos e vendidos nos mercados do Novo Mundo.

A queda da nação Yorubá na África coincidiu com o incremento de importação de escravos.

Em certas áreas das Américas. Em Cuba, por exemplo, foram trazidos muitos escravos na base de os sucessos da cultivarão da cana de açúcar. O núcleo fundiário da sociedade Yorubá era as famílias nucleares, compostas do marido, mulher e filhos, que ocupavam a própria casa chamada “Ilé te Mi”, ou seja, a casa que é minha. Ao interno de uma casa maior chamada simplesmente “Ilé”, casa. Muitas famílias com relações de parentela entre elas, a linha “parti Lineares” constitutiva o Ilé, o patriarca, o babá, que tinha a autoridade sobre todo o grupo que normalmente constitutiva uma unidade econômica independente e autárquica. O “Agbole” é invés uma extensão da família “Parti Lineare” Ma maior parte de o seus membros vivia em Ilé diversos, mas todos pertos, que andavam assim a constituir uma espécie de bairros. As casas do Agbole eram dispostas em cerca de um pátio central no qual eram criados os animais domésticos. O cabo do Agbole alem de ter autoridade entre os seus membros, era até a cabo do culto dos antepassados da família. Em seguida, em volta deles os Agbole, reagrupavam se em bairros maiores, unidades sociais baseadas em prevalência sobre os relacionamentos de os vizinhos e não mais sobre a parentela. Estes bairros eram geridos através de oficiais que ocupavam se das praticas administrativas. Acima de o cabo do Agbole era o cabo do “village” acima deste ultimo o cabo do distrito, que era responsável da fronte a corte. Os governantes administravam a justiça e executavam a lei. Os reis eram assistidos de um conselho de estado que geria as questões econômicas, religiosas, militares, judiciárias, e políticas. Este conselho controlava diretamente o tesouro, o comercio, e a defesa. Existiam depois as sociedades e associações que desenvolviam encargos particulares. Entre estes grupos a mais importante eram aquelas de os Ogboni, dos Egungun e Oro. Os Ogboni, ou idosos constituíam a associação mais influente, os seus membros eram os cabos das famílias mais importantes e tinham uma sede em quase todos os “village” Yorubá. Constituíam uma oligarquia muito potente sempre disposta em dar aconselhar, aos cabos políticos das classes administrativas e judiciárias.



Até Egungun e Oro eram associações muitos influentes mas neste caso, os fins religiosos eram mais relevantes daqueles políticos. Dedicavam se principalmente ao culto dos antepassados. Na esfera econômica Yorubá eram muito freqüentes as organizações de categoria, os comerciantes, os caçadores, os ferralheiros quais elegiam um cabo que os representavam no conselho da população. DO ponto de vista religioso a religião foi “leitmotiv”, da vida de os Yorubá. Tudo é sagrado; assim Valentino Savoldi sintetiza a sua experiência de vida e de pesquisa sobre os Yorubá nos anos 70:



“O ato de comer juntos e um rito de privilegio” A mesma comida consumida em um contexto de reza e de mistério, cria o mesmo sangue nos vários participantes e é o pressuposto por terem a mesma alma. Uma comida só, um sangue só, uma alma só. Isto é o ápice da solidariedade humana, porque o banquete, unindo assim os homens entre eles, põe o pressuposto por uma aliança com a divindade.



O ser supremo, as divindades foram sempre as responsáveis de todos os fatos, seja de aqueles de felicidades que de dor. Tudo aquilo que pode fazer o homem é de consultar o Oráculo para conhecer a vontade das forças divinas para poder obedecer a aconselhes e a os mandamentos.

O Deus supremo constitui o conceito religioso mais evoluído e elevado na religião Yorubá. É distinto das outras divindades do “Panteon” enquanto mais elevado e puro e como conseqüência muito distante para ser objeto de culto. Os Orisá sãos deuses do “Panteon” sãos concebidos como espíritas sobre naturais geralmente associados a as forças da natureza, a tempestade o vento, o mar, as doenças, a terra, as águas doces. Os Orisá sãos o produto de uma conceição animista. O culto de os antepassados, ou “Babanla”, constitui a terceira categoria religiosa. Exceto alquilo que rende se a família real, o culto de os antepassados, e simplesmente e essencialmente particular, privado, o sacerdote que o oficia, é o cabo do “Clan”. A quarta categoria é constituída dos amuletos e de os objetos mágicos. A religião Yorubá é essencialmente ritualística e litúrgica, e os ritos, funções, seguem modalidades fixas, invariáveis e tradicionalistas. Em qualquer ata ritual é impregnado um certo sentimento mágico, e que não segue rigidamente o ritual tradicional, arrisca se de incorrer na raiva e o castigo das divindades. Entre os Yorubá de fato, o fim ultimo que prossegue toda a própria atividade religiosa, é aprimorar se o favor das divindades. Acredita se que o rito, função, que desenvolve se nas formas e nas condições apropriadas. As divindades assim satisfeitas irão agradecer os fieis com bens, saúde a algo mais requerido. Sendo que o ritual e o culto tradicional assim importante pelos Yorubá, é necessária a presença de uma casta sacerdotal muito organizada, e especializada que garante o regular desenvolvimento das cerimônias. As funções sacerdotais sãos; agir como intermediário entre os homens e as divindades, de fato o sacerdote é o advogado de os crentes que indica as próprias divindades os desejos de os crentes, adeptos. Os sacerdotes alem disso são, “divinatórios”.

Mesmo se esta função e exclusiva pertinente a os Babalawo, sacerdotes de Orunmila, em geral todos os sacerdotes possuam o poder divinatório. Sãos numerosos os métodos divinatórios utilizados ate se aquela mais completa e potente e aquela que é utilizada pelos Babalawo. Os sacerdotes sãos encarregados de preparar os amuletos agem até como médicos prescrevendo o utilizo certas ervas em particulares doenças.

Qualquer sacerdote é encarregado do desenvolvimento do ritual dedicado ao Deus qual consagrado o próprio sacerdote. Neste caso fica como garante da ortodoxia do culto especifico. O sacerdócio é hereditário; em uma família é considerada uma honra que pelo menos um de os seus membros, pertença a esta classe. O fato que o sacerdócio seja hereditário não significa que seja herança de pai em filio, mas que os membros de determinadas famílias sejam os únicos que podem ser sacerdotes por um determinado Orisá. Em geral o sacerdócio requeira um período de aprendizado qual durada depende do deus em qual a pessoa deve ser consagrada. Os sacerdotes de Orúmnmila, por exemplo, devam estudar por vários anos ante de poder ser iniciados, entre tanto os sacerdotes fieis de outros Orisá não devam submeter se em um aprendizado tão longo e duro.

Olumide Lucas distingue três ordem de sacerdócio entre os Yorubá. Fazem parte do primeiro grupo acima de tudo os Babalawo, sacerdotes de Orúnmila, deus da divinação e sabedoria. Os Babalawo são os sacerdotes mais respeitados na religião Yorubá, e são aqueles que possuem maior influencia por causa dos próprios conhecimentos dos rituais, do dogma e da mitologia.

Em seguida os sacerdotes de os Orisá e Aroni, que sãs divindades da medicina, enfim os sacerdotes e sacerdotisas de Obatalá e Odudúia, divindade da criação e pureza. No segundo grupo possam distinguir se dois sub grupos, os sacerdotes do deus, por exemplo, ta trovoada, Xangô, e outros Orisá importantes exceto Orisá Oko. O terceiro grupo inclui os sacerdotes e sacerdotisas de Orisá Oko, deus da agricultura. Nesta ordem sãos incluídos ate os sacerdotes de os Orisá menos importantes, e aqueles de os antepassados “Deificatus” ou seja Santos. A maior parte das divindades Yorubá pode ser cultuada em qualquer local, na casa no “village” e bosque.

Embora existe local que são associados de qualquer maneira ao sobre natural, e que são então, considerados mais apropriados para render homenagem a os determinados Orisá. O exemplo clássico e aquele do Eşú o qual sãos erguidas capelas nas entradas de os “village” o nas proximidades de cruzamentos de estradas. Os sacrifícios tenham uma função importante na religião Yorubá. Cada um deus tem o certo gosto particular, portanto pra cada um será oferecida uma particular comida ou bebida, assim como por cada um terá um tabu pra respeitar. Um outro elemento importante e a musica e canto, que através deste vem evocada a vida mística das divindades. Durante as cerimônias tem as danças rituais, que são uma pantomima de uma historia ou fato sagrado. Durante as danças as divindades podem possuir os próprios filhos. A possessão e um sinal que indica a própria pessoa possuída que deve servir aquele deus. O fato de ser iniciado em um deus, não significa que o novicio será sacerdote daquele deus. A iniciação tem como pressuposto de garantir se a ajuda daquele deus na gestão das problemáticas da própria vida.

Ante da chegada de os Europeus, os Yorubá entre as populações da África ocidental, eram entre outros aqueles que tinham o maior numero de centros urbanos de uma certa importância. Economicamente os Yorubá eram essencialmente agricultores. As propriedades da terra eram ligadas em certas crenças religiosas. Nas terras de uma família moravam as almas de os antepassados que as cultivavam no passado e por este motivo a terra não podia ser vendida, e não podia se caçado ninguém algo que trabalhou nas terras. Uma parte conspícua da população Yorubá era constituída de escravos muito ante da chegada de os Europeus. Eram geralmente prisioneiros de guerra ou pessoas que tinham perdido a liberdade por causa de débitos ou crimes. A vida deles era bastante tolerável, eles viviam nas mesmas casas de os donos e eram tratados com respeito. Cultivavam as terras dos próprios donos, e recebiam uma parte de os produtos cultivados. Eram também obrigados em seguir os próprios donos nas expedições de guerra. Esta situação se modificou completamente com a chegada dos Europeus, e com a explosão da trata. Sempre mais freqüentemente os grupos armados atacavam populações indefesas com único sentido de recolher prisioneiros pra vender aos brancos. Então os escravos ficaram como uma propriedade econômica de grande valor, com um bom preço de mercado e um valor seguro. Em Cuba a trata de os escravos era gerida geralmente pelos Ingleses, Portugueses, e Francês, e somente mais tarde quando a Espanha libertou os tráficos, os súditos da Espanha iniciaram a ter parte neste sentido. Já no 1505 os primeiros exploradores conheciam os Yorubá, e faziam menção destes. Mais tarde no 1580, o reino do Alafin Obalokun Erin entrou se em contato com os Portugueses. No século XVII no seu tratado de geografia aparecido no 1668, Olfert Dapper deixou nos uma discrição muito detalhada do reino de Ulkuma, “O reino de Ulkuma ou Ulkami” é situado a este de Arder entres os reinos de Arder e Benin a norte oeste, mas não chega ao mar “. Deste reino muitos escravos que seguiram, seja capturados em guerras que reduzidos em escravidão por terem cometido crimes, foram levados em Little Arder (Porto Novo), e mesmo vendidos aos Alemãs e Portugueses, que os levaram nas” Índias Ocidentais “. Talbot suspeita que este reino corresponda ao rênio de Oyó, e as noticias obtidas pelos viajantes que visitaram o interno da África, na área da trata, não são totalmente satisfatórias, enquanto apresentam se grandes confusões, impedindo assim de compreender a diferença entre Ulkami e Oyó. É significativo o trabalho do geógrafo Bello de Hoossa, que fala de Oyó, como reino Yarba”:



“Yarba é uma província extensa, que contem rios, florestas, praias, e montanhas, assim como uma serie de outras coisas extraordinárias, de um lado tem cais pelos navios de os Cristãos que recaem se para comprar os escravos. Estes escravos eram exportados da nossa região e vendidos as pessoas de Yarba, que depois vendiam a os Cristãos”




Os moradores desta província pensa se que sejam os descendentes de os meninos de Canaan, da tribu de Nimrod. A causa de eles se estabelecer na África ocidental foi a conseqüência do fato de serem conduzidos por Yaaroba, filio de Kathan, afora da Arábia, em sentido da costa ocidental, ente o Egito e a Abissínia. Daqui a diante avançaram no sentido interno da África até alcançar Yarba, onde fixaram a própria residência. Na estrada deixaram em cada lugar que eles paravam uma tribu da própria gente. E por este motivo que se pensa que cada tribu de Soodan que mora nas montanhas e descendente deles. Assim como aqueles que moram Ya Ori.

Em data antecedente na primeira metade do século XVII um de os primeiros viajantes que visitou o interno da África partindo da costa ocidental, o capitão William Snelgrave, achou noticias do reino de Oyó. No 1727 Snelgrave era no reino de Dahomey e na sua capital encontrou um “Gentleman Português” prisioneiro do rei do Dahomey, que o informou sobre a nação de os "Io" e, que eram os Yorubá. Norris um viajante contemporâneo de Snelgrave achou também noticias dos Yorubá conhecidos como Eyeos. No século XIX o capitão John Adams menciona deste reino como o nome de Hios. É possível que as denominações utilizadas por estes viajantes sãos corrupções do termo Oyó, devido ao fato que os informadores “Dahomeinanos” nos primeiros casos não conhecem os dialetos Yorubá, mas em geral conheça uns pais qual nome não corresponde a os termos Ulkami ou Ulkumi, de qual falam os Portugueses. Então e, maiormente possível que esta designação assim como aquela de Calabar ou Kalbary dada ao grupo tribal Ibo-Ibibio-Ekoi, tenha uma origem puramente Européia, neste caso Português. O mesmo Snelgrave que conheceu os Yorubá como L-Oe fala de os Lucumí chamando os de Lukkamies, em acordo com as duas versões distintas que obtidas de um mesmo pais, uma proveniente por fontes africanas, e a outra através de os Europeus que foram estabelecidos na costa do pais. Por isso que o que se refere a os escravos Lucumí em Cuba, estes foram preponderantes exercitando assim uma forte influencia no conjunto de outros africanos que moravam na Ilha.

Os escritores da época colonial concentravam se nas descrições das características destes escravos. Assim José Maria de La Torre fala que eram escravos provenientes da “Costa dos Escravos”, mas que parece que a proveniência era do Sudan, constituem o maior numero de escravos e distinguem se por traços marcados no rosto, que sãos fortes no trabalho, mas indomáveis e propensos ao suicídio. Henry Durmont na sua “Antropologia y Patologia comparata de los negros esclavos”, deixou uma curiosa descrição:



“Os negros Lucumis, sãos mais numerosos e interessantes de todos aqueles que encontram se em Cuba, a proveniência e da Costa dos Escravos, e alguns deles acredita se que sãos originários do Sudan. Na base dos nossos informadores, sãos separados de os Carabalís a este da parte inferior do curso do Gran Rio Calabar, a oeste confinam com os Minas e os Gangas. Alem dos Minas e mais a este na costa vivam os Lucumis Achanti, a oeste de aqueles que entende se como os indigenos de Judá ou Lucumí Fanti, a oeste do território de Judá sãos presentes os Lucumis Popos, a norte e a este destes encontra se a província de Dahomey. Do Cabo de São Paulo ate os margens do Odí distribuam se os negros Lucumis propriamente chamados. Alem o Odí até o Gran Curso de água que os traficantes e os viajantes, definam se de Nuevo Calabar encentram se os Lucumis Arará.



Todos estes nomes definidos errados pelo mesmo Ortiz foram recolhidos exclusivamente por mãos de informadores escravos ou traficantes, e fazem presumir que todos os Lucumis, entrantes em Cuba sejam provenientes de os vários mercados da Costa dos Escravos, o foram depôs denominados Lucumí. De 1790 até os 1875 Cuba vê o auge da sua economia agrícola e as estatísticas oficiais declaram que entraram na ilha 436844 bozales, numero que claramente não considera os escravos importados clandestinamente. De 1820 data que marca a completa decadencia dos Yorubá, até o 1865, data que em volta de si indica a ruina do contrabando de os negros registram se na ilha 28948 bozales. O 30 de maio do 1820 a Espanha empenhou se com a Inglaterra em soprimir o trafico negriero em todos os seus dominios e simultaneamentee proibiu a os seus súditos o trafego de escravos em todas as áreas a norte do Equador. É claro que os escravos entrados em Cuba posteriormente a assinatura do tratado entre as duas nações, deveriam ser de proveniência Bantu, e então Congo, Moçambique, etc. e se realmente o tratado fosse respeitado em todas as partes.

No baixo Niger, no entanto estava se destruindo um grande e potente império, aquele Yorubá, que por muito tempo teria imposto as suas condições a as populações próximas, e que obtém muitas vantagens com o inicio da trata. O Dahomey um estado de exíguo poder que era sob a tutela de Oyó, e sub metido ao poder de os Alafin e de os soberanos Yorubá por mais de um século, foi o fulcro destes “rolos”. Os Dahomeianos de uma posição geográfica vantajosa fizeram de tudo para aproximar se a costa ocidental, e trafegar com os Europeus, assim como os confinantes de Wilda e Ardra, mas por fazer isto era necessário submeter os dois lados. Assim no 1724 organizavam o exercito e ocuparam “Gran Ardra” e dois anos mas tarde Wida. Até este ponto da situação os Yorubá afiliaram se com o povo e declarando assim guerra a os Dahomeianos e os sub meteram a as próprias condições. Entre todos estes movimentos bélicos era presente a mão da Inglaterra e da França, dois potentes inimigos na trata de os escravos. O interesse que tinham os Yorubá pelo crescimento político e econômico de os Dahomeianos não baseava se sobre “o gosto que as população selvagem tem pela guerra e destruição” mas era simplesmente por uma luta para adquirir de quotas de mercado. A vantajosa posição geográfica do Dahomey tornava os em condição de ter através de Wilda e Ardra intercâmbios entre os Europeus do litoral. Os Yorubá enquanto mais potentes tentaram de conter a esfera de influencia comercial entre os próprios concorrentes, circunstância esta que levou ao incremento da trata de os escravos e que as vezes foi uma das causas da presença de uma grande quantidade de Dahomeianos que inundavam os mercados de escravos do Novo Mundo.

Mais tarde o império Yorubá iniciou a declinar e os Dahomeianos por vingança ficaram irados contra os antigos rivais, e tal levou a presença de os Yorubá entre as filas de escravos. A partir do 1702 a unidade política Yorubá começou a falhar, pr causa de problemas internos e acima de tudo o ingresso na cenário histórico das tribu Hausa e Fulani. A primeira constituída por uma nação estável como a Nupe, e a outra de gente nômade desperdiçada na alta Vale do rio Niger. Nesta maneira não somente se desintegrou o potente império Yorubá mas também a riqueza da sua economia e os negreiros da costa aproveitavam se das guerras e as transformaram assim em arrastões de escravos. O colapse de escravos do reino Yorubá corresponde a o crescimento da produção de Cuba. Obvio é que não todos os escravos entrantes em Cuba deste período não eram Yorubá mas, também de mercados estabelecidos na área proibida, incluindo a região do Delta do Niger e a área a norte da Sierra Leão, e seja das áreas do Recôncavo do Congo e outros mercados na vasta costa da África ocidental. Mas durante o período entre p 1810 e 1856 nenhum mercado procurou tantas boas ocasiões pelos negreiros como aqueles de Wida, Lagos, Badagry e Porto Novo, de qual embarcou se a maioria do contingente Yorubá em volta de o Brasil Cuba.



Três famosos negreiros, Felix de Souza, Domingo Martinez, e o Francês Regis, constituíram o eixo de os negócios e “rolos” (negócios não muitos claros), na área do trafego de escravos proibido. Pelo conhecimento que estes homens tinham do território no qual operavam, adquirido durante longas permanências, e pela influencia que eles tinham de alguns monarcas nativos, e pela experiência e facilidade no qual atuavam no comercio local, não somente determinavam guerras entres as tribas locais, á influencia deles chegava a ponto de escolher o soberano para sediar ou, para destituir, meio que utilizavam para acrescentar negócios, tornando se assim mais importantes fornecedores de os “Yorubá”, pelo Novo Mundo. De Souza e Martinez estabelecidos em cerca de 1818, um em Wida e o outro em Otonu, vendo assim os seus negócios comprometidos porque o rei Adosan do Dahomey, desperdiçava a maior parte de os prisioneiros de guerra nos sacrifícios religiosos, assim De Souza e Martinez projetaram de destituir o rei e substituir lo com o irmão, de nome Gezo, que prometeu favores nos comércios dos escravos, enfim de ser de parte. Certamente Gezo já conspirava contra o próprio irmão, rei do Dahomey, mas o sucesso da usurpação do poder foi certamente devido ao “poder” dos dois negreiros.



Etnias Africanas em Cuba

Nas plantações eram presentes negros de diversas nacionalidades. Cada uma tinha as próprias características. Os Bongos eram muitos escuros, cujo tivesse também muitos mestiços. Em geral eram pequenos; os Mandingas tinham a pele morena, eram altos e fortes. Eram considerados por causas também de fatos acontecidos, violentos, brabos, andavam sempre sozinhos. Os Gangas, pequenos, eram considerados boa gente, muitos tranqüilos, trabalhadores. Muitos deles foram “cimarrones”, nos montes, os Carabalís eram como os Bongos “musungos”, animais. Matavam os porcos somente de domingo e nos dias da Páscoa, eram muito expertos, até o ponto de matar os porcos para vende lhos e não os comeram. Em modo de facilitar a catalogação das populações Africanas envolvidas na “trata de os escravos”, em vez de Cuba, Lachatañere utiliza a terminologia adotada pelos negreiros, ordenando estas populações em grupos e sub grupos na base da própria importância sobre o território Cubano e da própria proveniência geográfica. Claramente devemos considerar o fato que estes dados por mais, tratados por mãos de “negreiros” embora sãos exíguos e dês confiáveis, enquanto isso na maioria de os casos os escravos eram considerados pertencentes em específicos grupos na base do ponto de embarque para as Américas, de vez que a origem efetiva. Os grupos e subgrupos sãos:



1. Grupo Lucumí

(subgrupo arará)



2. Grupo congo

3. Grupo carabalí

(subgrupo sudanês)

(sub grupo semibantu)

4. Grupo mandinga

(sub grupo gangá)

5. Grupo ewe-tshi

6. Grupo hamito-negroide





1. Grupo Lucumí. Subgrupo Arará



Sob o nome de Arará ou Arada, não se reconhece nenhuma nação Africana, tanto é que este termo não corresponde em nenhuma das designações geográficas Africanas, seja antigas que modernas. Os Arará sãos considerados um sub grupos de os Lucumí por causa da profunda semelhança que liga uns com outros. Na base de descrições de Pai Labat, os negros que sob a denominação Arará, ou Arada eram trazidos aos mercados de Wida e Ardra, provenientes de um local que parece corresponder ao reino de Oyó. Até Fernando Ortiz obtém testemunhas de vários escravos libertados que falavam que os Arará, eram uma espécie de Lucumí. São sinalizadas algumas tribas Lucumí:



- Egbados. Conhecidos como Eggualdo a sua presença em Cuba deveria ser importante

- Feé. De proveniencia da cidade de Ifé, a cidade sagrada dos Yorubá;

- Eyo de proveniencia da velha cidade de Oyó.

- Ejibo, é possível que foram responsáveis péla introdução do culto Oshangiriyan em Cuba.

- Ijave provavelmente responsáveis pela introdução do culto de Babá lu Ayé.

- Oba possível que eles introduziram o culto de Obatalá em Cuba.

- Ijesha, conhecidos como “Ichesa”, é possível que a triba chamada Yechas pertence a mesma categoria.

- Mahín, entraram em Cuba como Arará Magino. Provenientes do território do reino de Mahet, ao norte do Dahomey.

- Engüey, no subgrupo Arará sãos presentes também Agicon, Curvano, Sabalú...Todos estes subgrupos falam dialetos da sub família Kwa, que pertence ao ramo Niger-Congo, da grande família Congo-Kordofaniano.

- 2. GrupoCongo, Corresponde a este grupo a maior parte de os escravos estabelecida em diversas áreas do rio Congo. Os Congo provenientes do grupo Bantu tenham deixado um sinal profundo na população Afro Cubana. O problema pela catalogação destas populações é que possuam diferentes nomes pra cada triba, o qual território de referencia era bastante vasto. Os Bantu tenham constituído a longo do tempo o elemento predominante da população escrava, acima de tudo pela própria força física e própria qualidade de agricultores, embora destinados em prevalência ao trabalhos das terras. Entre tanto ficam poucas informações, rastros, das próprias religiões. Este foi um fato devido certamente em parte que a vida de camponeses tornava se pra eles mais difícil reunir se e reconstruir então as próprias identidades, mesmo em parte, nas características mesmo complicadas das religiões Bantu, assim tanto profundamente ligadas ao antecedentes e ao culto dos espíritos radicados em locais “físicos”, assim determinados (rios, montanhas, que são impossíveis de serem transportados em exílio). Elementos da tradição Congo permanecem na seta “Mayombé”, assim “sub metida ao sistema de os Yorubá”, acima de tudo na sua forma de Mayombé cruzado, e a seta Ganga, encarregada de organizar os rituais funéreos dos seus demais membros, e evocar os espíritos dos mortos que ficam nas arvores. As principais divindades Mayombé sãos “Sarabanda”, identificada em São Pedro, Insancio que joga o raio (Identificado com Santa Bárbara), Asambiá, o Deus Supremo, Shola ou Asola Aguengue, a mãe das Águas (Identificada como a Virgem da Caridade), Kisimba (deriva de Nganga Kisi), identificado com São Francesco de Assis.